quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Atividade 03

Como utilizar a Internet na educação


José Manuel Moran

Com a chegada da Internet defrontamos-nos com novas possibilidades, desafios e incertezas no processo de ensino-aprendizagem.

A Internet propicia a troca de experiências, de dúvidas, de materiais, as trocas pessoais, tanto de quem está perto como longe geograficamente. A Internet pode ajudar o professor a preparar melhor a sua aula, a ampliar as formas de lecionar, a modificar o processo de avaliação e de comunicação com o aluno e com os seus colegas.

Na Internet, encontramos vários tipos de aplicações educacionais: de divulgação, de pesquisa, de apoio ao ensino e de comunicação.

Ensinar utilizando a Internet exige bastante atenção do professor. Diante de tantas possibilidades de busca, a própria navegação se torna mais significativa do que o necessário trabalho de interpretação. Os alunos tendem a dispersar-se diante de tantas conexões possíveis, de endereços dentro de outros endereços, de imagens e textos que se sucedem interruptamente. Tendem a acumular muitos textos, lugares, idéias, que ficam gravados, impressos, anotados. Colocam os dados em seqüência mais do que em confronto.

É importante que o professor fique atento ao ritmo de cada aluno, às suas formas pessoais de navegação. O professor não impõe; acompanha, sugere, incentiva, questiona, aprende junto com o aluno.

Somos os profissionais da aprendizagem, e que exemplo damos se não sabemos aprender o principal, que é aprender a viver?. Todos podemos aprender o tempo todo, podemos transformar nossa vida em um processo permanente, paciente, confiante e afetuoso de aprendizagem.

A profissão fundamental do presente e do futuro é educar para saber compreender, sentir, comunicar-se e agir melhor, integrando a comunicação pessoal, a comunitária e a tecnológica.


Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-19651997000200006&lng=pt&nrm=iso






quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Atividade 01

A aprendizagem de ser educador


José Manuel Moran


O educador é especialista em conhecimento, espera-se que no decorrer de sua carreira profissional aprenda, busque,que construa,para que não haja a acomodação.
Durante a carreira profissional, acontecerá momentos não tão produtivos,mas sim desafiadores, onde o educador não deverá desanimar e sim continuar sendo persistente acreditando na educação e nos seus educadores. Pois hoje em dia a concorrência é grande, por mais que seja um professor experiente, tem muitas pessoas que estão dispostas a trabalhar por salários menores.
É uma grande aprendizagem ser educador,onde o mesmo passa por etapas:a iniciação, mudanças, o educador bem sucedido,contando, cabe aos educadores passar por essas etapas, lembrando sempre,não há uma única forma ou modelo e sim depende sa capacidade e competência de cada educador no ambiente escolar.

Um professor que se mostra humano,que estabelece vínculos, é afetivo,atrai seus alunos e com certeza acontece a aprendizagem.

Segundo José Manuel Moran,"O educador não precisa ser "perfeito" para ser um bom profissional."Fará um grande trabalho na medida em se apresenta da forma mais próxima ao que ele é naquele momento, que se "revele" sem máscaras, jogos. Quando se mostre como alguém que está atento a evoluir,a aprender, a ensinar e a aprender. O bom educador é um otimista, sem ser "ingênuo". Consegue "despertar", estimular, incentivar as melhores qualidades de cada pessoa.
















Fonte: http://www.eca.usp.br/prof/moran/aprend.htm





sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Atividade 02

Regras de etiqueta para a internet


Fale, não GRITE!

Combine letras maiúsculas e minúsculas, da mesma forma que na escrita comum. Cartas em papel não são escritas somente com letras maiúsculas; na Internet, escrever em maiúsculas é o mesmo que gritar!

Sorria :-) pisque ;-) chore &-( ...

Os emoticons (ou smileys) são ícones formados por parênteses, pontos, vírgulas e outros símbolos do teclado. Eles representam carinhas desenhadas na horizontal, e denotam emoções.

Seja objetivo

Seja claro, breve e objetivo. A maioria das pessoas na Internet vai lhe conhecer somente através do que e de como você escrever. Portanto, evite erros gramaticais e certifique-se de que o conteúdo é de fácil leitura e compreensão para o seu público alvo. Nunca use dez palavras para expressar o que pode ser dito em cinco. Lembre-se de que quanto maior for sua mensagem menos pessoas a lerão.

Erros mais frequentes

São dois os maiores erros que podemos cometer.
O primeiro é em acreditar que os demais indivíduos são iguais a nós mesmos; o segundo é acreditar que temos que agradar a todos. Precisamos de muito equilíbrio e harmonia para viver essa equação no nosso dia-a-dia.


Fonte: http://www.icmc.usp.br/manuals/BigDummy/netiqueta.html

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Hipertexto


Lindomar da Silva Araujo


Ao longo da história da humanidade a maioria dos registros feitos, em se tratando de narrativa textual, foram em forma de metanarrativas, que são as narrativas retóricas e lineares, com classificações hierárquicas e de forma que a leitura não é feita baseada em associações, como acontece no hipertexto. Tanto em registros religiosos quanto em livros didáticos a narrativa segue uma temporalidade linear, do mais antigo ao recente, de acontecimentos subseqüentes por períodos históricos, e por outros fatores próprios do projeto da modernidade. Porém no mundo contemporâneo nos deparamos com o excesso de informações e a urgência de seleção dessas informações. A estrutura de uma narrativa hipertextual vem permitir melhor desempenho nesta seleção de informações.
O termo hipertexto foi criado por Theodore Nelson, na década de sessenta, para denominar a forma de escrita/leitura não linear na informática, pelo sistema “Xanadu”. Até então a idéia de hipertextualidade havia sido apenas manifestada pelo matemático e físico Vannevar Bush através do dispositivo “Memex”.
O hipertexto está relacionado à própria evolução da tecnologia computacional quando a interação passa à interatividade, em que o computador deixa de ser binário, rígido e centralizador, para oferecer ao usuário interfaces interativas. O termo interativo já pertencia ao campo das artes quando se propunha intervenção do/com apreciador, no entanto o termo interatividade passa a se associar a sistemas da informática, por fazer um contraponto à leitura/escrita das metanarrativas.
O hipertexto vem auxiliar o ser humano na questão da aquisição e assimilação do conhecimento, pois tal como o cérebro humano, ele não possui uma estrutura hierárquica e linear, sua característica é a capilaridade, ou melhor, uma forma de organização em rede. Ao acessarmos um ponto determinado de um hipertexto, conseqüentemente, outros que estão interligados também são acessados, no grau de interatividade que necessitamos.
Por muitos anos interagir com o computador exigiu uma base de conhecimento em alguns sistemas de hardware, mas com a evolução de softwares hipertextuais, cada vez mais têm sido aperfeiçoados mecanismos de interatividade através do mouse e de outros periféricos, como câmera, scanner, etc. A tela de um monitor apresenta-se hoje fragmentada e personalizada, proporcionando ao usuário a facilidade de acesso às informações e a forma lúdica de utilização das ferramentas.
Foi no campo da informática que surgiu o hipertexto, pela necessidade de tornar o computador cada vez mais interativo. Mas o hipertexto não precisa ser interativo e sim “explorativo”. Ao navegar pela internet vamos encontrando endereços de sites, palavras sublinhadas, ícones piscando, e muitos outros atrativos que nos levam a clicar com o mouse e abrir diversas janelas, pois bem, este é o chamado efeito hipertextual no ciberespaço. Da mesma forma pode acontecer num documento de texto (Word, Página na internet), onde se inserem palavras-chaves que levam a outros textos ou imagens.
Ele não está presente apenas no campo da informática, mas encontra-se também nos livros de formatos convencionais, onde os autores buscam facilitar a compreensão de cada capítulo na sua individualidade, sem que perca a essência que compõe o todo, a idéia central do autor. Hoje é muito comum encontrarmos livros organizados por um autor e escritos por vários. Estes livros não lineares são exemplos de hipertextos.
O hipertexto permite ao leitor decidir o rumo a seguir na sua viagem pela leitura, tornando o tempo e o espaço, em relação à construção textual, flexível.
A televisão, o cinema, e outras áreas das artes e do entretenimento também vêm trabalhando com a idéia do hipertexto, até mesmo para alcançar o público hoje mais hiperativo, que vive uma contemporaneidade fragmentada, numa contagem regressiva do tempo de seus afazeres. Há filmes que apresentam algumas pequenas histórias, que parecem independentes umas das outras, porém a essência de cada uma faz parte de um único enredo desenvolvido pelo autor.
Enfim, as partes de um hipertexto fazem sentido, mesmo sendo deslocadas do seu eixo central ou enredo. Ele possibilita a livre escolha, por onde começar e em que ordem seguir.



Fonte:http://www.infoescola.com/informatica/hipertexto/

"O grande segredo da educação consiste em orientar a vaidade para os objetivos certos." (Adam Smith)